O Brasil está previsto para ser o sexto país do mundo em número de idosos até 2025, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Diante desse envelhecimento populacional, a manutenção da capacidade funcional emerge como um novo paradigma crucial para a saúde, especialmente relevante para os idosos, onde a funcionalidade e autonomia são mais significativas do que a mera presença de condições mórbidas.

Estudos indicam que a diminuição da capacidade funcional limita a independência dos idosos nas atividades diárias, reduz a qualidade de vida e aumenta os riscos de mortalidade, dependência, institucionalização, hospitalização e cuidados intensivos.

A fisioterapia desempenha um papel fundamental nesse contexto, sendo uma profissão essencial no cuidado abrangente à saúde dos idosos no sistema de saúde. O fisioterapeuta tem o objetivo de preservar, manter, desenvolver ou restaurar a integridade físico-funcional dos indivíduos. Além disso, sua atuação representa uma estratégia vital para promover um envelhecimento ativo e funcional, promovendo saúde, qualidade de vida e maior independência funcional possível.

Por meio de ações preventivas, reabilitadoras, de manutenção e suporte, a fisioterapia visa principalmente manter ou melhorar a capacidade funcional dos idosos, valorizando sua qualidade de vida.